Raquel Vaz
Num mundo em que a doença mental é um tema fundamental, Mordo as Asas duma Borboleta é um romance introspetivo, construído em redor de uma personagem de grande e profunda densidade psicológica, cujo percurso atribulado de desamores, mentiras e frustrações a impeliram num ciclo de depressão e ansiedade. Escrita na primeira pessoa, a narrativa tem a peculiaridade de ser contada com a ajuda da Consciência e da Ansiedade, levando os leitores a conhecer o íntimo de Mariana, e a dualidade entre o que se mostra aos outros e o que se pensa.
Isabel Fernandes Pinto (texto) e Marisa Silva (ilustração)
Vários seres vivos metidos em trabalhos por causa de um ser morto: o muro. Para a Toupeira, aquilo é o ladrão da sua despensa; para o Cavalo, aquilo é o entrave ao seu caminho; para o Mosquito, aquilo é a separação da sua família. Das perspetivas diferentes surge uma conversa e uma consulta à Árvore sábia, enquanto as oportunistas Aranhas se agigantam e acabam por enredar o Humano nos conflitos que ele próprio criou.
Jeannine Johnson Maia
Lisboa, Abril de 1941: Enquanto o exército de Hitler marcha pela Europa, Claire, de 17 anos, foge da França para Lisboa sozinha. Mas a capital portuguesa não é o porto seguro que esperava. Antonio, um aspirante a artista e carteirista ocasional, trabalha em um café onde conspiradores e espiões se encontram. No meio do caos da Segunda Guerra Mundial, as suas investigações entrelaçam-se quando Claire e António descobrem um segredo que outros morreram para guardar. O que eles não sabem é que isso pode custar-lhes tudo.
Amanda Lovelace
Aqui princesa salva-se sozinha é um livro sobre amor, perda, sofrimento, redenção e resiliência e, sobretudo, sobre a possibilidade de escrevermos os nossos próprios finais felizes. Dividido em quatro partes («a princesa», «a donzela», «a rainha» e «tu»), o livro adapta o imaginário dos contos de fada à realidade feminina do século XXI com delicadeza, emoção e contundência.
Maria Helena Ventura
A Musa de Camões recua até ao séc. XVI, para a Lisboa de onde partem as caravelas que descobrem o mundo e chegam as especiarias que maravilham a Europa. No paço real vive a mais bela e rica princesa da cristandade: a Infanta D. Maria. Nas ruelas tortuosas aventura-se o mais talentoso poeta da época: Luís de Camões. Trazendo à vida uma época gloriosa e personagens fascinantes, Maria Helena Ventura conta-nos a história de um amor único e impossível, que aos olhos da lei era crime e aos da Inquisição era pecado.
Koyoharu Gotouge
No Japão da era Taishou (1912-1926), Tanjirou, um rapaz de coração gentil, vive uma vida pacata, até que inesperadamente a sua família é devorada por um demónio. A única sobrevivente, Nezuko, a sua irmã mais nova, transforma-se num dos monstros. Tanjirou e Nezuko partem numa viagem perigosa, para tentar encontrar a cura para a irmã e destruir o demónio que arruinou as suas vidas.
Oliver Jeffers
O mundo pode parecer muito confuso, sobretudo se acabámos de aqui chegar. Para melhor compreendê-lo, vamos explorar o nosso planeta e ver como vivemos. Estes apontamentos são um guia para essa viagem...
Inês Viegas Oliveira
Dois homens discutem num país distante e frio. Discutem há tanto tempo que já não se lembram por que razão começaram a discutir. Para resolverem de vez o problema, e porque desistiram de encontrar uma verdadeira solução, decidem travar um duelo. Como em todos os duelos, costas com costas, cada um começa por contar cem passos antes de se virar para disparar.1, 2, 3, 4… Lá vão eles, afastando-se. Seguimos um deles, mas a dada altura perguntamo-nos: onde irá?